INSTITUCIONAL

SAV-PV

    Hoje falamos de Serviço de Animação Vocacional, ou Pastoral Vocacional, mas, antigamente, estas expressões não eram conhecidas. Falava-se em vocação, em obra das vocações e, estava identificada apenas no sacerdócio ministerial e na vida religiosa consagrada. O trabalho vocacional em seus primórdios é aquele que está na lembrança das pessoas mais avançadas em idade, um trabalho pessoal, de convites diretos e desarticulados do restante do agir pastoral.

 

    Com a evolução dos conceitos de vocação, com o processo de modernização e presença de infraestrutura básica, o trabalho vocacional, assim como todo o restante da caminhada da Igreja entrou num processo de transformação. A Pastoral Vocacional explodiu numa grande efervescência em muitas dioceses e regiões do Brasil, servindo-se já dos métodos modernos de então: gravador, os diapositivos (slides), fitas cinematográficas, santinhos e outros.

Mas, seria o Concílio Vaticano II (1962-1965) que iria se debruçar sobre a Vocação. Foi o tempo em que a Igreja fez uma grande reflexão sobre si mesma. Nesta reflexão, encontrou-se também com o mistério da Vocação. Assim, o Concílio Vaticano II marca profundamente o começo e uma nova história da pastoral Vocacional, aqui no Brasil e no mundo inteiro.

Importantes luzes para a Pastoral Vocacional trazem os documentos do episcopado latino-americano no período pós-conciliar (Medelin – 1968; Puebla – 1979 e Santo Domingo – 1992). Percebe-se, no seu conteúdo, o estímulo à Pastoral Vocacional e a importância dos ministérios leigos. Em 1994, em Itaici, São Paulo, o Primeiro Congresso Latino Americano de Pastoral Vocacional destacou, com grande clareza, as luzes e sombras da Pastoral Vocacional. 

 

    Também no âmbito da Igreja Universal, contamos com valiosos documentos que marcaram profundamente toda a transformação e enriquecimento da Pastoral Vocacional. Entre outros, convém mencionar os seguintes: os Documentos do Concílio Vaticano II, sobretudo: LG, OT, PO, PC, AG, AA; as cartas anuais do Santo Padre para a Jornada Mundial de orações pelas Vocações, iniciadas por Paulo VI, em 1963; o II Congresso Vocacional Internacional organizado pela Sé Apostólica em 1981; a Encíclica Redemptoris Missio do Papa João Paulo II ; o Documento “Desenvolvimento da Pastoral das Vocações nas Igrejas Particulares”, de 06 de janeiro de 1992; a Exortação Apostólica “Pastores Dabo Vobis“, de 25 de março de 1992 e a Carta Apostólica “Tertio Millennio Adveniente”, de João Paulo II.

 

    Como resultado da 7ª Assembleia Geral da CNBB, realizada em Roma, surgiu em 1966 o “Plano de Pastoral de Conjunto” que traçava os objetivos gerais e específicos a serem permanentemente atingidos. Concretizava-se em projetos que integrassem os três passos: realidade, reflexão e ação. Procurava unificar todos os aspectos da vida humana e da Missão da Igreja. Surgem, então, as seis “linhas fundamentais de trabalho” que, mais tarde, foram chamadas de dimensões: Comunitário-participativa; Missionária; Catequética; Litúrgica; Ecumênica; Profética e Sócio-transformadora.

 

    O Plano de Pastoral de Conjunto (PPC), a partir de 1966, dá prioridade aos projetos de reflexão e formação. Desta forma, nascem os Institutos de formação Pastoral, Pastoral Catequética (ISPAC), Pastoral Vocacional (ISPAV) e Pastoral Litúrgica (ISPAL), tornando-se instrumentos de realização desses projetos. Esses Institutos unificaram-se em 1969, dando origem ao Instituto Nacional de Pastoral (INP), cuja característica principal passa a ser de assessoria teológico-pastoral.

O processo da Pastoral Vocacional começa com os projetos de reflexão a respeito da teologia da vocação. O Plano de Pastoral de Conjunto (PPC) já previa algumas iniciativas nesse sentido. Mas é, sobretudo, com as iniciativas do 1° Plano Bienal dos Organismos Nacionais (1971-1972) e do II Plano Bienal (1973-1974) que se fecha um ciclo importante de reflexão e se inicia uma fase mais concreta.

 

    A partir de 1971 o Setor Vocações e Ministérios (SVM) foi integrado com o processo de formação dos novos sacerdotes. As próprias reflexões teológicas da vocação e da Pastoral Vocacional foram elaboradas com tanta seriedade que, por isso mesmo, geraram profundos questionamentos e sofridas crises. Foi esta nova situação do mundo vocacional que exigiu uma série de medidas que respondessem e atendessem a esses questionamentos e crises. Surgiram, então, de norte a sul do Brasil, um número grande de iniciativas que a seguir relatamos.

 

Iniciativas da pastoral vocacional

    Serviço de Animação Vocacional e/ou Pastoral Vocacional (SAV/PV) tem a missão de auxiliar a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CMOVIC-CNBB) na sua atribuição de “assessorar os Regionais da CNBB e, através destes, as organizações que nas dioceses dedicam-se ao trabalho de despertar, discernir, cultivar, animar, promover e acompanhar as vocações e os ministérios da Igreja no Brasil, dinamizando o serviço de animação vocacional e missionária nas Igrejas Particulares” (cf. Regimento Interno da CNBB). Tal missão, de modo geral, realiza-se na elaboração ou indicação de projetos específicos, a serem encaminhados à CMOVIC-CNBB para a devida análise, aprovação e encaminhamentos práticos, garantindo, assim, um trabalho integrado, de comunhão.

a) ser uma instância de partilha do trabalho realizado pelos animadores vocacionais das diversas comunidades eclesiais e organismos afins, para auxiliá-los em sua missão de despertar, discernir, acompanhar e cultivar vocações;

b) contribuir na elaboração do Plano Anual do SAV/PV de cada Regional, compartilhando conteúdo, programação e planejamentos das diferentes dioceses do Brasil, tendo em vista, também, a elaboração do Plano Anual e Quadrienal do SAV/PV Nacional; 

c) estar atenta à formação dos animadores vocacionais, divulgando cursos, encontros, simpósios e congressos vocacionais, animando e favorecendo a sua participação; 

d) discutir temas comuns pertinentes ao SAV/PV, em diálogo com os demais organismos que compõem a CMOVIC-CNBB; 

e) elaborar ou atualizar as Diretrizes para a Animação Vocacional no Brasil, a partir das indicações dos animadores vocacionais e dos recentes documentos do Magistério sobre o tema. 

Para não perdermos a memória histórica, relatamos as principais atividades da Pastoral Vocacional surgidas a partir da década de 1970.

Iniciativas da pastoral vocacional

Objetivo: criar uma mentalidade vocacional na Igreja, nas comunidades e nos próprios fiéis.


Vejamos algumas datas importantes:


1970 – Diocese de Santo Ângelo (RS): Dom Aloísio Lorscheider instituiu uma comissão para elaborar um Diretório de Pastoral Vocacional.

1971 – Instituído em Santo Ângelo o mês de outubro como Mês Vocacional.

1973 – O Mês Vocacional passa a ser celebrado em agosto.

1974 – Quase todas as dioceses do Rio Grande do Sul e outras dioceses em outros Regionais começam a celebrar o Mês Vocacional.

1980 – 5° Encontro Nacional de Pastoral Vocacional, em Brasília. Este Encontro teve como objetivos: a) analisar a Pastoral Vocacional das décadas de 70 e 80; b) apreciar documentos elaborados e aprovados pelos Reitores de Seminários; c) fornecer pistas para a Assembleia Nacional da CNB, que aconteceria em 1981 com o tema Pastoral Vocacional. Neste Encontro constataram-se duas novidades: a celebração do Mês Vocacional e a celebração de Anos Vocacionais Diocesanos. Estas duas propostas seriam levadas para a Assembleia Geral da CNBB.

1981 – 19° Assembleia Geral da CNBB. Nesta oportunidade os Bispos aprovaram o documento “Vida e Ministério do Presbítero – Pastoral Vocacional” (Doc. 20 da CNB). O Mês Vocacional foi assumido em nível nacional.

ANO VOCACIONAL (1983)

O ano vocacional foi a máxima expressão do cuidado da Igreja do Brasil em dar um forte impulso que implantasse de modo duradouro a preocupação dos fiéis e comunidades pelas vocações. A sua celebração foi aprovada em 1981, na 19a Assembleia Geral da CNBB.

SUBSÍDIOS VOCACIONAIS

Os subsídios vocacionais teriam um cunho eminentemente catequético e esclarecedor. Destacam-se os principais:

  • Mês Vocacional (começaram a ser produzidos em 1975)
  • Cartazes Vocacionais
  • Guia Pedagógico de Pastoral Vocacional (1983)
  • Boletim Convocação (1992)
  • Coleção Cadernos Vocacionais
  • Revistas Vocacionais: Rogate (1982) e Espírito (1985)

ENCONTROS VOCACIONAIS

Os Encontros Nacionais de Pastoral Vocacional (ENPV) foram surgindo em vista da formação dos próprios agentes e para uma partilha das experiências vividas na Pastoral Vocacional:

1972 – 1° ENPV (Rio de Janeiro-RJ): balanço da situação vocacional no Brasil no Brasil.

1974– 2° ENPV (Rio de Janeiro-RJ): aprofundamento da realidade da Pastoral Vocacional.

1976 – 3° ENPV (Rio de Janeiro-RJ): aprofundamento dos critérios e linhas de ação para a Pastoral Vocacional.

1978 – 4° ENPV (Brasília-DF): rever, avaliar e atualizar as principais orientações em plano nacional, no que diz respeito à Pastoral Vocacional.

1980 – 5° ENPV (Brasília-DF): análise da Pastoral Vocacional nas décadas de 70 e 80; fornecer pistas para a Assembleia Geral da CNBB em 1981.

1982 – 6° ENPV (Brasília-DF): avaliação da Pastoral Vocacional e preparação do Ano Vocacional de 1983.

1984 – 7° ENPV (Brasília-DF): avaliação do Ano Vocacional.

1987 – 8° ENPV (Brasília-DF): 1ª Etapa do Curso Vocacional (Despertar Vocacional).

1989 – 9° ENPV (Brasília-DF): 2ª Etapa do Curso Vocacional (Discernimento Vocacional).

1991 – 10° ENPV (Belo Horizonte-MG): 3ª Etapa do Curso Vocacional (Acompanhamento Vocacional).

1993 – 11° ENPV (Brasília-DF): avaliação da caminhada vocacional.

1995 – 12° ENPV (Itaparica-BA): definição dos novos objetivos e reflexão sobre a teologia e eclesiologia da vocação.

1997 – Reunião conjunta do Setor Vocações e Ministérios (Belo Horizonte – MG).

1998 – 13° ENPV (São Paulo – SP): preparação do Congresso Vocacional do Brasil 

ESCOLAS VOCACIONAIS

A formação dos agentes de Pastoral amadureceu com a criação das várias e sucessivas Escolas para uma formação mais sólida.

 

1 – São Paulo-SP (D. Joel Ivo Catapan – 1983)

2 – Curitiba-PR (1992)

3 – São Paulo-SP (IPV – Instituto de Pastoral Vocacional – 1995)

4 – Florianópolis-SC (1996)

5 – Porto Alegre-RS (1997)

Extensões:

6 – Manaus-AM (1994-96)

7 – Porto Velho-RO (CRB – 1996-98)

8 – Cuiabá-MT (1997)

9 – Recife-PE (1997)

10 – Salvador -BA (1996-97)

11 – Rio de Janeiro-RJ (1997)

12 – São Luís – MA (1998-99)

Identidade
Visual

Estatuto
Regimento interno

BISPO REFERENCIAL

Dom José Albuquerque de Araújo

  Natural de Manaus (AM), dom José Albuquerque cursou Filosofia (1989 a 1991) e Teologia (1992 a 1995) no Centro Universitário do Comportamento Humano (CENESCH), em Manaus.  Tem pós-graduação em Gestão Educacional e mestrado em Teologia Dogmática com especialização em Liturgia.  Foi nomeado bispo auxiliar da arquidiocese de Manaus, pelo Papa Francisco, em 19 de junho […]

Aniversários

D.N: 17/06/1968

Ord. P. :19/06/2016

Ord. E. :19/06/2016

COORDENAÇÃO

Diác. Leandro Henrique Calaça de Lira

Arquidiocese de Maceió - AL

D.N. :15/03/1987

Pe. Alexandre Rodrigues Mothé

Diocese de Campos - RJ

D.N. :02/05/1982

Lia Flávia da Silva Salviano

Arquidiocese de Brasília - DF

D.N. :14/03/1984

Ir. Arlene Fonseca Simões, CP

Irmãs Passionistas de São Paulo da Cruz

D.N. :10/07/1986

D. V.P. : 27/02/2010

regionais

Regional Norte 1

Coordenador

Ir. Gervis da Silva, FSP

Arquidiocese de Manaus

D.N. :17/11/1964

Bispo Referencial

Dom José Albuquerque

Diocese de Parintins – AM

D.N. :17/06/1968

Regional Norte 2

Coordenador

Pe. Renilson Macedo

Diocese de Abaetetuba - PA

D.N. :28/07/1981

Bispo Referencial

Dom José dos Reis

Diocese de Abaetetuba - PA

D.N. :21/11/1962

Regional Norte 3

Coordenador

Pe. Luan Cardoso Aguiar

Diocese Porto Nacional - TO

D.N. :04/01/1994

Bispo Referencial

Dom José Moreira da Silva

Diocese Porto Nacional - TO

D.N. :08/06/1953

Regional Nordeste 1

Coordenador

Pe. Raul Gomes da Silva

Diocese de Itapipoca - CE

D.N. :30/11/1989

Bispo Referencial

Dom André Vital da Silva

Diocese de Limoeiro – CE

D.N. :31/05/1965

Regional Nordeste 2

Coordenador

Diácono Leandro Calaça

Arqui. de Maceió - AL

D.N. :15/03/1987

Bispo Referencial

Dom Antônio Carlos Santos

Diocese de Caicó - RN

D.N. :25/11/1961

Regional Nordeste 3

Coordenador

Pe. Edivaldo Santana

Arquidiocese de Aracaju

D.N. :25/11/1961

Bispo Referencial

D. José Roberto Carvalho

Diocese de Caetité - BA

D.N. :01/04/1960

Regional Nordeste 4

Coordenador

Pe. Edivaldo dos Santos

Diocese de Picos

D.N. :20/07/1988

Bispo Referencial

D. Francisco dos Santos

Diocese Campo Maior

D.N. :05/02/1968

Regional Nordeste 5

Coordenador

Francisco de Assis Barros Ferreira

Diocese de Caxias - MA

D.N. :12/01/1979

Bispo Referencial

Dom Sebastião Bandeira Coelho

Diocese Coroatá - MA

D.N. :31/01/1959

Regional Oeste 1

Coordenador

Pe. Gabriel Silva Ribeiro

Diocese de Jardim - MS

D.N. :07/09/1993

Bispo Referencial

Dom Mariano Daneck

Arquidiocese de Campo Grande - MS

D.N. :08/09/1951

Regional Centro-Oeste

Coordenador

Lia Flávia da Silva Salviano

Arquidiocese de Brasília

D.N. :14/03/1984

Bispo Referencial

Dom Francisco Agamenilton Damascena

Diocese de Rubiataba-Mozarlândia - GO

D.N. :26/06/1975

Regional Oeste 2

Coordenador

Pe. Gilson Cristiano Tardivo

Diocese de Sinop - MT

D.N. :09/09/1986

Bispo Referencial

Dom Mário Antônio da Silva

Arquidiocese de Cuiabá

D.N. :17/10/1966

Regional Leste 1

Coordenador

Pe. Alexandre Rodrigues Mothé

Diocese de Campos - RJ

D.N. :02/05/1982

Bispo Referencial

Dom Célio da Silveira Calixto Filho

Arquidiocese do Rio de Janeiro - RJ

D.N. :08/05/1973

Regional Leste 2

Coordenador

Pe. João Rafael Marques de Oliveira

Arquidiocese de Montes Claros

D.N. :16/06/1996

Bispo Referencial

Dom Nivaldo dos Santos Ferreira

Arquidiocese de Belo Horizonte

D.N. :03/06/1967

Regional Leste 3

Coordenador

Pe. Márcio Ferreira de Souza

Arquidiocese de Vitória - ES

D.N. :08/09/1981

Bispo Referencial

Dom Paulo Bosi dal’Bó

Diocese de São Mateus - ES

D.N. :27/08/1962

Regional Sul 1

Coordenador

Pe. Flávio Antônio Destro

Diocese de São João da Boa Vista - SP

D.N. :14/04/1978

Bispo Referencial

Dom Moacir Silva

Arquidiocese de Ribeirão Preto - SP

D.N. :16/07/1954

Regional Sul 2

Coordenador

Pe. Roberto César de Oliveira

Diocese de Campo Mourão - PR

D.N. :11/07/1982

Bispo Referencial

Dom Sérgio de Deus Borges

Diocese Foz do Iguaçu - PR

D.N. :04/09/1966

Regional Sul 3

Coordenador

Pe. Márcio Antônio Lavratti

Diocese Novo Hamburgo

D.N. :05/02/1989

Bispo Referencial

Dom Juarez Albino Destro

Arqui de Porto Alegre

D.N. :09/04/1967

Regional Sul 4

Coordenador

Pe. Cesar Dalpra

Diocese de Rio do Sul - SC

D.N. :27/09/1995

Bispo Referencial

Dom Cleocir Bonetti

Diocese de Caçador - SC

D.N. :07/08/1972

Noroeste

Coordenador

Não informado

Não informado

Bispo Referencial

Não informado

Não informado