Igreja Doméstica em Missão: Testemunho de casal reflete a beleza e os desafios da Vocação Matrimonial

Matrimônio

Em um tempo em que os desafios à vida familiar são numerosos, o testemunho do casal Rosa e Carlos, divulgado pela CMOVIC por ocasião do Mês Vocacional e da Semana da Família, surge como um farol de esperança. A história do casal não apenas inspira, mas também ecoa os ensinamentos da Igreja sobre o matrimônio como uma autêntica vocação, uma “íntima comunhão de vida e de amor” (cf. Gaudium et Spes, 48).

A jornada de Rosa e Carlos, marcada por um reencontro que floresceu no amor, culminou na decisão consciente de construir sua união sobre a rocha da fé. Como afirma o casal, o fato de ambos partilharem a mesma fé foi decisivo para que estivessem “em comunhão” ao abraçar o sacramento. Essa decisão reflete o ensinamento da Igreja de que o matrimônio cristão é mais do que um contrato social; é um pacto sagrado e um sinal visível do amor de Cristo por sua Igreja (cf. Ef 5,25).

Com notável sinceridade, eles partilham que a vida a dois inclui provações, mas é na fé que encontram a força para perseverar. A afirmação de Carlos, de que “a fé católica nos ensina a viver bem a crise”, ressalta a importância da graça sacramental. O matrimônio concede aos cônjuges a graça necessária para se amarem com o mesmo amor com que Cristo amou a Igreja. A prática de “ressuscitar” a beleza do início, mencionada por Rosa, alinha-se perfeitamente ao que o Papa Francisco descreve em Amoris Laetitia, um amor artesanal, que se reconstrói e se fortalece a cada dia.

Ao afirmarem que o segredo de sua alegria é “a obediência a Deus” e a oração conjunta, Rosa e Carlos dão vida ao conceito de “Igreja Doméstica” (cf. Lumen Gentium, 11). Em seu lar, a fé não é um elemento acessório, mas o centro vital que ilumina, cura e santifica. É na família que se aprende a rezar, a perdoar e a viver a caridade.

O testemunho culmina em um vibrante chamado vocacional. Ao encorajarem os jovens a não terem medo de se casar, eles reafirmam que o matrimônio não é o fim de um caminho, mas o início de uma missão: a missão de gerar vida, educar na fé e ser um reflexo do amor da Trindade no mundo. Como nos lembra São João Paulo II na Familiaris Consortio, a família tem a missão de “conservar, revelar e comunicar o amor”.

A história de Rosa e Carlos, portanto, é mais do que um belo relato. É a teologia da Igreja vivida na prática, um testemunho de que responder “sim” à vocação matrimonial é abraçar um caminho desafiador, mas profundamente realizador e santo.


Acesse o vídeo completo com o testemunho, abaixo:

Veja mais