Momentos de estudo e reflexão marcaram segundo dia do I Seminário Vocacional Nacional

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No segundo dia do I Seminário Vocacional Nacional que acontece no Mosteiro de Itaici, em Indaiatuba (SP), os participantes puderam refletir, durante a manhã e à tarde, sobre as diversas realidades da animação vocacional no Brasil. Após a Santa Missa que abriu os trabalhos, o evento proporcionou momentos de estudo acerca do olhar teológico e antropológico da vocação, e a partir de uma mesa redonda, os presentes puderam debater mais profundamente sobre o tema. Após o almoço, todos se dividiram em equipes de trabalho para aprofundamento e partilha de vivencias pessoais. Às 18h, um momento oracional mariano na igreja principal da casa encerrou o intenso dia de atividades.

Os trabalhos iniciaram logo pela manhã, com a Celebração Eucarística às 07h, presidida por Dom João Francisco Salm, bispo da Diocese de Novo Hamburgo (RS) e Coordenador Geral do Seminário Vocacional Nacional. Em sua homilia, o bispo destacou que a vocação, seja ela de fiéis casados, sacerdotes, religiosos ou consagrados, deve ser vivida no serviço à comunidade, pois o único e verdadeiro fim da vocação é a entrega da própria vida. “Nós, cristãos, somos chamados a dar a vida. Quem não quer dar a vida, não é cristão”, ressaltou. 

Após a Missa, o café da manhã proporcionou aos participantes um momento de descontração, onde conversaram sobre as suas primeiras impressões do seminário. Em seguida, o padre Valdecir Ferreira, presbítero da Diocese de Apucarana (PR) e membro do Instituto de Pastoral Vocacional (IPV), assessorou uma reflexão sobre a vocação, que teve como base os olhares teológico e antropológico. “A vocação é um processo, ou seja, mistério que Deus trás para nossa vida”, disse. Ainda segundo o padre, a vocação de cada indivíduo, seja ela qual for, deve levar a uma relação com os irmãos. “A teologia aponta a pessoa como um ser de relações”, completa.

Para instigar ainda mais os participantes a debaterem e questionarem as diversas realidades da animação vocacional no Brasil, uma mesa redonda foi realizada, com a presença de irmã Clotilde Azevedo, também membro do IPV, do padre Valdecir Ferreira e do leigo Carlos Eduardo. Monsenhor Juarez Destro, eleito bispo auxiliar para a Arquidiocese de Porto Alegre (RS), foi quem moderou o debate. Nele, os presentes apresentaram suas questões quanto à animação vocacional nas diferentes regiões do país, como por exemplo aquela direcionada aos povos indígenas e quilombolas. 

Como cerne do debate, a humanização do processo vocacional foi a pauta mais levantada pelos participantes. Segundo o leigo Carlos Eduardo, é de extrema necessidade humanizar este processo, pensando a Pastoral Vocacional de forma que encante a juventude, tocando-os mais de perto ao chamamento de Jesus Cristo. Além disso, destacou que o trabalho das pastorais vocacionais brasileiras deve estar adequado à vida dos candidatos: “É necessário pensar uma animação vocacional articulada e geográfica, que leve em conta o contexto social de cada jovem”, diz.  

À tarde, após o almoço e um breve momento de descanso, os participantes foram agrupados em equipes de trabalho, onde tiveram a oportunidade de aprofundar ainda mais suas discussões e vivencias pessoais, com relação a diferentes aspectos da animação vocacional. O trabalho do dia culminou em um momento oracional mariano na igreja principal da casa, que teve como horizonte a figura de Maria, aquela que é modelo de chamado, em agradecimento à vocação de cada indivíduo presente no seminário. 

Texto e fotos: Luiz Oliveira
Edição: Lindolfo Souza

O álbum de fotos da manhã do segundo dia de evento pode ser acessado em: SEMINÁRIO VOCACIONAL – DIA 2 – MANHÃ

O álbum de fotos da manhã do segundo dia de evento pode ser acessado em: SEMINÁRIO VOCACIONAL – DIA 2 – TARDE

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